sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dica de filme: “Motoqueiros Selvagens”


No dia do motociclista a dica de filme é “Motoqueiros Selvagens”

O filme é uma história de quatro amigos de meia-idade (John Travolta, Tim Allen, Martin Lawrence e William H Macey) que decidem pegar em algumas Harley Davidsons e fazer uma viagem de moto pelo país.

Doug Madsen (Tim Allen) é um dentista com complexo de inferioridade tão grande que sempre se apresenta como médico. Woody Stevens (John Travolta) é um executivo rico e carismático que parece ser um grande vencedor, mas sofre com seus problemas pessoais. Bobby Davis (Martin Lawrence) é um encanador desempregado dominado pela esposa, Karen (Tichina Arnold), que decidiu ficar sem trabalhar por um ano para tentar, sem sucesso, tornar-se um escritor. Dudley Frank (William H. Macy) é um solteirão que é também um gênio da informática, tendo o incrível dom de se meter em situações constrangedores.

Cada um leva sua vida durante a semana, mas nos fins de semana eles se reúnem para andar de moto. O grupo decide agitar suas vidas monótonas com a realização de uma viagem de moto, sem destino definido. Eles conseguem tirar uma folga de seus trabalhos e se preparam para a viagem, sendo que ao iniciá-la não têm a menor ideia do que está por vir. Com o tempo eles começam a dividir segredos, até que enfrentam uma gangue de motoqueiros chamada Del Fuegos, liderada por Jack (Ray Liotta).

Cine Clube Foto itinerante em Volta Redonda

O Cine Clube Itinerante, através do projeto Cine Clube na Rua, uma parceria do Clube Foto com a Secretaria de Cultura de Volta Redonda, tem ido a alguns bairros da cidade levando cinema gratuito à comunidade.

Cine Clube Foto Itinerante, no bairro São Geraldo, em junho
Cine Clube Foto itinerante no bairro Casa de Pedra exibindo, no dia 18 de julho

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Dica de filme Albatross


Aproveitando o dia dos avós a dica de filme é  Albatross.

O filme inglês Albatross conta a história de duas garotas e seus conflitos com essa fase da vida e principalmente seus conflitos familiares, Beth é a típica garota quietinha, seu pai é escritor, mas a muito tempo não publica nada de significância, porém o seu livro de maior sucesso se passa na cidade em que vive, o que o faz abrir uma pousada para que o fãs possam vivenciar o lugar do livro, sua mãe á foi uma atriz de sucesso, frustrada por ter se apaixonado pelo escritor, engravidado e acabado com a sua carreira, e projeta seu desejo de carreira na sua filha mais nova, irmã de Beth, e para complementar essa complicada família (mas todas não são?), tem Beth, que apenas tenta sobreviver até o dia em que for para faculdade, viver sua vida. 

Paralelamente conta-se a história de Emelia, uma jovem com uma infância sofrida, sua mãe se matou quando ela ainda era criança, e desde então ela vive com seus avós maternos, sua avó tem alzheimer, pelo menos foi isso que o filme tem dá a entender, e seu avô apenas vive, o que faz com que ela seja meio frustrada e leve a vida que leva, livre, sem pensar muito nas consequências e no futuro. A história das duas se encontram quando Emelia começa a trabalhar como camareira na pousada da família de Beth, e logo as duas criam um grande laço de amizade, mas porém um imprevisto (ou nem tão imprevisto assim) acontece, Emelia começa a ter um caso com o pai de Beth…

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dica de filme 'O Beijo no Asfalto'





Hoje, no dia do escritor brasileiro temos uma dica de filme de 1981, um clássico, ‘O Beijo no Asfalto’, baseado na obra de Nelson Rodrigues. Um filme com Ney Latorraca, Daniel Filho, Tarciso Meira e Christiane Torloni.

O filme conta a história de um bancário que dá um beijo na boca de um desconhecido que agonizava na rua após ser atropelado por um ônibus. O gesto acontece a pedido do ferido, que morre. O beijo é transformado em escândalo pela imprensa sensacionalista e o homem que cometeu o “crime” de beijar um agonizante passa a ser alvo de preconceito popular e também a ser investigado pela polícia, que começa a supor que o acidente tenha sido um assassinato.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Invictus – um filme que fala um pouco de Nelson Mandela


  

* Por Janaina Pereira

Clint Eastwood é um dos meus diretores preferidos. Não lembro de nenhum filme dele que eu não tenha gostado. Fazendo comparações, prefiro Sobre meninos e lobos a Menina de Ouro, por exemplo. Mas gosto de todas as produções que ele dirigiu. Assisti seu mais recente filme, Invictus, cheia de expectativas. E ele manteve seu alto grau de popularidade comigo. Mais uma vez, Clint faz um filme sincero, sensível, com aquele jeitinho doce que ele tem para dirigir grandes histórias - e fazer delas grandes filmes.
Para dar um charme a mais ao filme, ele retoma a parceria com um dos maiores atores americanos de todos os tempos, Morgan Freeman - juntos eles fizeram Os Imperdoáveis e o já citado Menina de Ouro. Só que em Invictus, Freeman é simplesmente Nelson Mandela. Preciso dizer mais alguma coisa?
Pois é, mas eu vou falar. O filme retrata o início do governo de Mandela na África do Sul. Você se lembra como era? Eu lembro bem: um país dividido entre negros e brancos, onde havia ainda muita segregação racial e uma fome de vingança pelos que estavam oprimidos durante o apartheid. Para diminuir essa diferença, Mandela viu uma grande oportunidade no rugby, esporte praticado no país.
Com a proximidade da Copa do Mundo de rugby, que seria disputada por lá, o presidente procurou se aproximar do jovem capitão da seleção africana, o loiríssimo François (Matt Damon, praticamente o sósia do personagem de desenho animado He-man). O objetivo de Mandela era encorajar os jogadores e fazer com que o time tivesse chances reais de ganhar o torneio - e aí Clint dá um olhar crítico bastante sutil para a dobradinha política e esporte, afinal, sabemos bem o quanto políticos se aproveitam do esporte para encobrir podres e situações extremistas, como a ditadura, por exemplo.
Para dar força ao time, Mandela usa o texto Invictuous, de William Ernest Henley, que ele mesmo lia no período em que ficou preso. O poema tem frase forte no final: ”Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma”. Impossível não absorver a mensagem embutida nestas palavras.
O ponto alto do longa é a parte final, com o jogo decisivo da seleção africana na Copa. Eastwood mostra todo seu potencial de diretor fazendo cenas primorosas, usando a câmera lenta e o som como aliados. O que se vê na tela é uma verdadeira batalha, onde homens dão suas vidas - e suas almas - para, mais do que vencer um jogo, reconstruir um país. Lindo, emocionante e uma aula de direção.
Claro que nenhuma cena seria tão grandiosa se os dois atores principais não tivessem nascido para os papéis que representam em Invictus. Morgan Freeman como Nelson Mandela - ele foi escolhido pessoalmente pelo presidente para interpretá-lo - é impecável, e por vezes confundimos o ator com o próprio Mandela. Já o capitão François Pienaar é interpretado por um Matt Damon forte na aparência, como o personagem exige, e carregado de emoção numa atuação inesquecível.
Vale resaltar que Mandela não é santo - embora a mídia tentasse, por muitos anos, vender essa imagem do presidente africano. E Clint, com sua habitual elegância, dá as dicas do comportamento contraditório de um personagem mundialmente popular: as (poucas) cenas familiares e um Mandela xavequeiro mostram que ele não é flor que se cheire. Nada que comprometa a imagem carismática do presidente, mas dá uma arranhadinha básica. Ou, como diz um de seus seguranças no filme, "ele (Mandela) também é gente e tem problemas de gente."
Os atores, o diretor e o filme estão concorrendo a vários prêmios na temporada pré-Oscar, mas infelizmente não levaram muita coisa até agora. Freeman ganhou alguns merecidos prêmios como ator, mas na reta final parece que Invictus está implodindo nas premiações. Não se deixe levar por isso: o filme merece ser visto e apreciado como espetáculo cinematográfico que é.
E Clint, ah, Clint é um diretor de milhares de recursos, um cavalheiro atrás das câmeras, um cineasta que brinca com as emoções do espectador como poucas vezes vi na vida. Vida longa para Clint Eastwood e seus filmes extraordinários.

* Janaina Pereira para Cinemmarte

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Amores Possíveis: Uma história, três destinos

Marcelo Forlani*

Carlos (Murilo Benício) era apaixonado por Júlia (Carolina Ferraz). Os dois combinam de ir ao cinema. Ela não vai e deixa o pobre rapaz esperando... por quinze anos!!!

A partir deste ponto, a diretora Sandra Werneck (Pequeno Dicionário Amoroso) mostra três possíveis destinos para o que poderia ter acontecido. 1) Carlos se torna um respeitado advogado e é casado com Maria (Beth Goulart); 2) Ele descobre que é gay e se separa de Júlia, trocando a mulher e filho por um colega de futebol; 3) Sem achar o grande amor de sua vida, ele continua vivendo com sua mãe (a impagável Irene Ravache) e vira um mulherengo de marca maior.


A ideia não tem nada de inovadora. Recentemente, Gwyneth Paltrow viveu situação (ou deveríamos dizer situações?) semelhante em De Caso Com o Acaso (Sliding Doors). Se formos pensar pelo ponto de vista de que há vários desfechos para um mesmo início, podemos dizer até que o alemão Corra Lola, Corra é, digamos, "primo mais velho" do filme brasileiro.

Alternativas passadas nas HQs

O futuro alternativo é um recurso utilizado nos quadrinhos há muito tempo. A DC Comics tinha o seu selo "Túnel do tempo". Em contrapartida, a Marvel usava o Vigia (aquele do cabeção) nas histórias do tipo "O que teria acontecido se..." (em inglês, apenas What if...). Ah, não nos esqueçamos das hilárias "What the...", que contam histórias maravilhosas avacalhando todo o Universo Marvel...

Mas assim como os quadrinhos, o cinema não vive só de idéias novas, mas sim de como elas são executadas. Por isso, Amores Possíveis  (romance de 2001) é um projeto que vale a pena ser visto. Filmando as histórias uma-a-uma, a diretora não teve o problema de ver seus atores se atrapalhando na hora de saber qual personagem deveria interpretar. Carolina Ferraz, linda como sempre, mostra que é mais do que um rosto bonito quando encena a esposa amargurada que foi trocada por outro homem. E Murilo Benício dá um show. Principalmente nos papéis em que interpreta o "gay" e o "molecão", este, com um jeito "carioca ixpértu" que não tem como não comparar com o velho de guerra Evandro Mesquita.


  
Crítica retirada do site Omelete